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Presidência
Grandes Momentos do Parlamento Brasileiro
 
 



"Está provado que, se o presidencialismo nos configura um sistema de governo capaz de definir responsabilidades e dar estabilidade, ele não é próprio para dirimir as dúvidas que se estabelecem entre os brasileiros, numa hora atormentada como esta."

José Maria Alkmin nasceu em Bocaiúva (MG), no dia 11 de junho de 1901, filho de Herculano Augusto de Alkmin e de Sérgia Caldeira de Alkmin.

Em Diamantina (MG) conheceu duas figuras que lhe marcariam a vida: sua futura esposa, Maria Dasdores Fonseca Alkmin, nascida Maria Dasdores Kubitschek da Fonseca, e Juscelino Kubitschek de Oliveira.

Em 1929 colou grau pela Faculdade de Direito de Belo Horizonte.

Em 1933 candidatou-se à Assembléia Nacional Constituinte. Promulgada a Constituição em junho de 1934, foi reeleito deputado federal em outubro do mesmo ano. E, em 1945, como fundador do Partido Social Democrático, elegeu-se deputado por Minas Gerais à nova Assembléia Nacional Constituinte. Reeleito para a legislatura seguinte (1951-1955), não assumiu, foi empossado, em 1º de fevereiro de 1951, Secretário de Finanças do Governo Juscelino Kubitschek, em Minas. A 19 de outubro de 1953, tornou-se diretor da Carteira de Redesconto do Banco do Brasil e, como tal, membro do Conselho da Superintendência da Moeda e do Crédito (SUMOC), funções das quais se demitiu em 24 de agosto de 1954, com o suicídio do presidente Getúlio Vargas. Voltou à Câmara, reelegendo-se no pleito seguinte.

Em 1º de fevereiro de 1956 tornou-se Ministro da Fazenda do Presidente Juscelino Kubitschek, vindo a demitir-se em 21 de junho de 1958.

Recandidatou-se e reelegeu-se mais uma vez. E em 1964, aliou-se ao Governador de Minas Gerais, José de Magalhães Pinto, nas articulações que confluíram para a derrubada de Goulart no mês de abril.

Em 9 de abril, Alkmin foi eleito pelo Congresso em chapa encabeçada por Castelo Branco, Vice-Presidente da República, derrotando Auro de Moura Andrade.

Com a extinção dos partidos políticos em 1965, filiou-se à Arena (Aliança Renovadora Nacional), sendo ainda reconduzido à Câmara em novembro de 1966.Em março de 1967, Castelo Branco e Alkmin transmitiram seus cargos a Artur da Costa e Silva e Pedro Aleixo. Logo em seguida, Alkmin renunciou ao seu mandato na Câmara para exercer pela última vez uma secretaria de estado em Minas, a da Educação, no Governo Israel Pinheiro.

No pleito de 15 de novembro de 1970, ficou com a primeira suplência na legenda da Arena. Em junho de 1973, com o falecimento de Edgar Pereira, assumiu sua cadeira na Câmara. Seria sua derradeira posse. Hospitalizado em março de 1974, veio a falecer em Belo Horizonte em 22 de abril seguinte.

Foi membro do Instituto e da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB).

José Maria Alkmin teve quatro filhos.

 

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31 de agosto de 1961

 

Contexto Histórico
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Volume 2

Pronunciamento
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Volume 2

 

Em 31 de agosto de 1961, quando se discutia a adoção do parlamentarismo no Brasil como forma de superar as dificuldades políticas decorrentes da reação dos ministros militares (Odylo Denys, da Guerra; Sílvio Heck, da Marinha; e Grunn Moss, da Aeronáutica) à posse de João Goulart na presidência da República, o Deputado José Maria Alkmin discursa em defesa da adoção do parlamentarismo no Brasil, dizendo que o Congresso, ao aceitar o novo regime de governo, procurava superar as dificuldades do momento.

 

 

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