Comissão Mista sobre Mudanças Climáticas escolhe presidente, vice-presidente e relator — Rádio Senado
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Comissão Mista sobre Mudanças Climáticas escolhe presidente, vice-presidente e relator

A Comissão Mista Permanente sobre Mudanças Climáticas elegeu a deputada federal Socorro Neria (PP-AC) para a presidência do colegiado até fevereiro do próximo ano. Os senadores Humberto Costa (PT-PE) e Alessandro Vieira (MDB-SE) foram escolhidos para ocupar a vice-presidência e a relatoria, respectivamente. Os integrantes do colegiado lamentaram a enchente no Rio Grande do Sul e apontaram os desafios para minimizar os efeitos das mudanças climáticas na economia e no modo de vida das pessoas.

09/05/2024, 16h31 - ATUALIZADO EM 09/05/2024, 16h32
Duração de áudio: 01:57
Foto: Saulo Cruz/Agência Senado

Transcrição
A COMISSÃO MISTA PERMANENTE SOBRE MUDANÇAS CLIMÁTICAS ELEGEU, NESTA QUARTA-FEIRA, A DEPUTADA FEDERAL SOCORRO NERI PARA A PRESIDÊNCIA DO COLEGIADO ATÉ FEVEREIRO DO PRÓXIMO ANO. OS SENADORES HUMBERTO COSTA E ALESSANDRO VIEIRA FORAM ESCOLHIDOS PARA OCUPAR A VICE-PRESIDÊNCIA E A RELATORIA, RESPECTIVAMENTE. EM SUA PRIMEIRA REUNIÃO DE 2024, OS SENADORES E DEPUTADOS FEDERAIS QUE INTEGRAM O COLEGIADO TAMBÉM LAMENTARAM AS ENCHENTES NO RIO GRANDE DO SUL E DESTACARAM OS DESAFIOS QUE ENFRENTARÃO, DIANTE DAS CONSEQUÊNCIAS GERADAS PELAS MUDANÇAS NO CLIMA. DETALHES COM O REPÓRTER ALEXANDRE CAMPOS. Os integrantes da Comissão Mista Permanente sobre Mudanças Climáticas escolheram a deputada federal Socorre Neri, do Progressistas do Acre, para presidir o colegiado até fevereiro de 2025. Os senadores Humberto Costa, do PT de Pernambuco, e Alessandro Vieira, do MDB de Sergipe, foram eleitos vice-presidente e relator, respectivamente. Durante a sessão de instalação do colegiado neste ano, senadores e deputados federais lamentaram a tragédia que atingiu o Rio Grande do Sul e destacaram que a comissão pode ter um papel importante na discussão de propostas e na cobrança dos governos para a adoção de medidas para minimizar os efeitos das mudanças no clima na economia e no modo de vida das pessoas. Além das chuvas no Sul e da seca que atingiu a Amazônia no último ano, Humberto Costa afirmou que outro problema climático precisa de atenção do colegiado. E lá no Nordeste nós temos um problema que vem se agravando que é o processo de desertificação que vem acontecendo na região da Caatinga, particularmente de Pernambuco, Bahia, Piauí e Ceará. E esses fatos vão ser objeto de uma ação articulada, coordenada, da comissão. Já o senador Alessandro Vieira afirmou que o cenário atual exige uma postura de equilíbrio, para evitar que a discussão do assunto seja contaminada por pontos de vista que não correspondam à realidade. Essa não pode ser uma comissão de debate ideológico. Tem de ser uma comissão de busca de dados concretos que compatibilizem a convivência do homem com o ambiente. Que traga dados concretos, que facilite o trabalho de todos. A Comissão Mista Permanente Sobre Mudanças Climáticas, integrada por 11 senadores e 11 deputados federais, tem como função acompanhar, monitorar e fiscalizar, de modo contínuo, a política nacional de mudanças climáticas, a adaptação às mudanças do clima, a geração de energia por fontes renováveis, os combustíveis fósseis e os serviços ambientais. Da Rádio Senado, Alexandre Campos.

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