Instalada comissão temporária externa para acompanhar situação no Rio Grande do Sul — Rádio Senado
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Instalada comissão temporária externa para acompanhar situação no Rio Grande do Sul

Oito senadores vão acompanhar ações de enfrentamento à calamidade causada pelas fortes chuvas no Rio Grande do Sul, além de definir as medidas legislativas a serem votadas com urgência para auxiliar a solucionar a situação. Os representantes do estado no Senado estarão à frente dos trabalhos do colegiado.

07/05/2024, 20h41 - ATUALIZADO EM 07/05/2024, 20h41
Duração de áudio: 02:48
Foto: Waldemir Barreto/Agência Senado

Transcrição
O PRESIDENTE DA COMISSÃO EXTERNA PARA ACOMPANHAR CALAMIDADE NO RIO GRANDE DO SUL, PAULO PAIM, GARANTIU AUXÍLIO A TODOS OS SETORES ATINGIDOS PELAS CHUVAS. O RELATOR, HAMILTON MOURÃO, ENUMEROU AÇÕES IMPORTANTES PARA O ESTADO, RESSALTANDO O PLANEJAMENTO PARA ENFRENTAR CATÁSTROFES CLIMÁTICAS. REPÓRTER JANAÍNA ARAÚJO. Foi instalada no Senado uma comissão temporária externa para acompanhar, por tempo indeterminado, as ações de enfrentamento da calamidade causada pelas fortes chuvas no Rio Grande do Sul. Os oito senadores, entre eles os três representantes do estado que ocuparão os principais cargos do colegiado, também vão definir as medidas legislativas a serem votadas com urgência para auxiliar a solucionar a situação. O presidente, senador Paulo Paim, do PT, explicou como atuará na comissão. Paim - Eu sou da base do governo e vou me portar aqui como um parceiro de todos para ajudar a interagir junto ao governo. Aquilo que nós construirmos de forma coletiva eu possa chegar no presidente e sei que ele é sensível como todos nós somos. Nós vamos nos preocupar principalmente com as pessoas, rica ou pobre, com o empregador e com o empregado, com o setor do agronegócio, mas como também do MST ou agricultura familiar. Nós vamos olhar pra todos. Nós juntos venceremos. O relator, senador Hamilton Mourão, do Republicanos, apontou os próximos passos da comissão e também das ações no Rio Grande do Sul. Mourão - Eu espero dentro de dois dias podermos já apresentar um planejamento para que seja votado. Nós temos uma manobra de três fases: agora de salvamento, de resgate, manutenção da segurança pública que começa a se deteriorar; e os primeiros passos para a reabertura: as águas vão baixar, as pessoas têm que voltar, têm que começar a trabalhar novamente, a reconstrução; e uma terceira fase que é um projeto de resiliência climática. A gente não pode mais ser surpreendido todo ano por catástrofe dessa natureza e não ter um planejamento. Segundo o vice-presidente da comissão, senador Ireneu Orth, do Progressistas, as perdas no estado são imensas. Ireneu - Nós temos que focar nas soluções dos problemas de ordem pública, que são muitos: rodovias, ferrovias, colégios, hospitais. E na iniciativa privada: nós perdemos uma grande área do Rio Grande que era altamente produtiva em hortifrutigranjeiros, perdemos animais, tanto bovinos como suínos e aves, e perdemos plantações de arroz. Nós não tendo a recuperação desta área seguramente nós não vamos ter condições de produzir alimentos suficientes pra atender o Rio Grande, o Brasil, assim como a exportação. Os outros integrantes da comissão temporária são a senadora Leila Barros, do PDT do Distrito Federal, e os senadores Jorge Kajuru, do PSB de Goiás, Alessandro Vieira, do MDB de Sergipe, Astronauta Marcos Pontes, do PL de São Paulo, e Esperidião Amin, do Progressistas de Santa Catarina. Da Rádio Senado, Janaína Araújo.

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