Boletim.leg - Edição das 22h — Rádio Senado
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Boletim.leg - Edição das 22h

Enem dos concursos é adiado por causa das enchentes no sul do país e líderes debatem fim dos supersalários.

03/05/2024, 22h00 - ATUALIZADO EM 03/05/2024, 19h39
Duração de áudio: 05:27

Transcrição
ENEM DOS CONCURSOS É ADIADO POR CAUSA DAS ENCHENTES NO SUL DO PAÍS: Júlia Lopes (repórter): "A decisão de adiamento das provas foi bem recebida pelos senadores que representam o Rio Grande do Sul." LÍDERES DEBATERÃO FIM DOS SUPERSALÁRIOS. ... EU SOU ______________________ E ESTE É O BOLETIM PONTO LEG O CONCURSO NACIONAL UNIFICADO, CONHECIDO COMO "ENEM DOS CONCURSOS", QUE ACONTECERIA NESTE DOMINGO, CINCO DE MAIO, FOI ADIADO EM RAZÃO DAS ENCHENTES NO RIO GRANDE DO SUL. A REPÓRTER JÚLIA LOPES TRAZ MAIS INFORMAÇÕES: A decisão de adiar o Concurso Público Nacional Unificado foi tomada nesta sexta-feira pelo governo federal em razão das fortes chuvas que atingem o Rio Grande do Sul. As enchentes provocaram mortes, desaparecimentos e milhares de desabrigados. A decisão de adiamento das provas foi bem recebida pelos senadores que representam o Rio Grande do Sul. Ireneu Orth, do Progressistas, espera também urgência nas ações de socorro aos gaúchos: (sen. Ireneu Orth) "Fico feliz que o governo federal tenha escutado o apelo da bancada gaúcha e anunciado o adiamento do sertame em todo o Brasil. Agora esperamos a devida urgência nas demais ações em socorro à população gaúcha." O senador Hamilton Mourão, do Republicanos, por meio de sua assessoria, declarou que o cancelamento é “razoável e justo” diante da possibilidade de pessoas correrem “riscos desnecessários”. O senador Paulo Paim, do PT, também assinalou a impossibilidade de se fazer o concurso neste momento: (sen. Paulo Paim) "Que aqui milhares não poderiam se deslocar e fazer o tão sonhado concurso da vida deles. Nesse momento de tanta tristeza e os obstáculos das estradas estavam dados, não tinha como chegar ao local da prova e o governo, de forma justa, solidária, suspendeu o concurso nessa oportunidade." Ainda não há nova data para a realização do Concurso Nacional Unificado. E VAMOS ÀS INFORMAÇÕES SOBRE A CPI QUE INVESTIGA A MANIPULAÇÃO NO FUTEBOL. REPÓRTER PEDRO PINCER: A CPI do Senado que apura a manipulação de jogos esportivos deve ouvir, na retomada dos trabalhos, no dia 13 de maio, o ex-árbitro de futebol Glauber do Amaral Cunha, suspeito de cobrar propina após supostamente interferir no resultado de uma partida de divisão inferior do Campeonato Carioca. A data para o comparecimento de Glauber, que é obrigatório, está agendada para 13 de maio. Ele será ouvido em sessão secreta. Seria do ex-árbitro o áudio apresentado pelo sócio majoritário do Botafogo, John Textor, à CPI, no qual ele diz que marcou um pênalti duvidoso para interferir no resultado do jogo.  A comissão também deve ouvir o presidente da Comissão de Arbitragem da Confederação Brasileira de Futebol, Wilson Luiz Seneme. Para o presidente da CPI, senador Jorge Kajuru, do PSB de Goiás, Seneme não deveria estar ocupando o cargo: (sen. Kajuru) "Em quem eu não deposito confiança... É minha opinião, como Parlamentar e como jornalista, ele não deveria ser o chefe da Comissão de Arbitragem, o Seneme, para mim ele já tinha que ser demitido, já tinha que ter sido demitido, é o que eu penso, mas respeito a opinião de todos." Outro representante da CBF que deve comparecer à comissão é o diretor de Governança e Conformidade Hélio Santos Menezes Junior.  O PROJETO QUE ACABA COM OS CHAMADOS "SUPERSALÁRIOS" SERÁ TEMA DA PRÓXIMA REUNIÃO DO COLÉGIO DE LÍDERES COM O PRESIDENTE DO SENADO, RODRIGO PACHECO. QUEM INFORMA É A REPÓRTER MARCELLA CUNHA: O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, vai agendar uma reunião de líderes para tratar especialmente do fim dos supersalários. Segundo ele, a aprovação do projeto, que retorna ao Senado após aprovação da Câmarados Deputados, vai depender da PEC do Quinquênio. Ela cria um bônus de 5%, a cada cinco anos de serviço, para membros do Judiciário e do Ministério Público. Pacheco defende que, se caminharem juntas, as medidas vão representar uma economia para os cofres públicos, já que a redução gerada pelo fim dos supersalários será superior ao custo do adicional para as carreiras jurídicas. Isso vai ser exaurido em reunião. E só quando estiver bem amadurecido é que vamos apresentar isso como uma solução do Senado Federal. As duas coisas casadas e em conjunto, significam primeiro, uma economia para o estado brasileiro As duas propostas tem o mesmo relator, o senador Eduardo Gomes, do PL de Tocantins. O texto que combate os supersalários lista quais tipos de pagamentos podem ficar de fora do teto do funcionalismo público e determina que os chamados "penduricalhos" só poderão ser criados por lei. Atualmente, o teto para os servidores federais é de R$ 44.008,52.    OUTRAS NOTÍCIAS ESTÃO DISPONÍVEIS EM: SENADO.LEG.BR/RADIO.

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